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Seminário Releitura do 13 de Maio é realizado pela SICDHAS E CODENE-RS

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O seminário Releitura do 13 de Maio foi promovido pela SICDHAS e CODENE-RS - Foto: Felipe Farias
Por Felipe Farias

O dia 13 de maio deste ano foi de reflexão. O seminário promovido pela Secretaria da Igualdade, Cidadania, Direitos Humanos e Assistência Social (SICDHAS) e Conselho Estadual de Desenvolvimento e Participação da Comunicada Negra do RS (CODENE-RS), na tarde de sexta-feira (13), no auditório do Centro Administrativo do Estado, trouxe para o debate a luta dos negros no Rio Grande do Sul e no Brasil, o combate à intolerância religiosa e a valorização da cultura, da educação e das comunidades quilombolas.

Com o objetivo de promover a reflexão com uma perspectiva pós-colonial sobre a abolição da escravatura e evidenciar a importância dos saberes e fazeres da comunidade negra, o evento foi aberto para o público em geral e transmitido via plataforma Cisco Webex.

A mesa de abertura contou com a presença da Secretária de Estado, Márcia de la Torre; o presidente do CODENE-RS, Márcio Luís Rosa de Oliveira; a subchefe da Casa Civil, Gabriela Cruz da Silva Lima; a coordenadora de Igualdade Étnica e Racial do Estado, Carmen Lucia Rodrigues Goulart; e da coordenadora de Promoção dos Direitos da Igualdade Racial de Porto Alegre, Adriana Santos.

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A secretária Márcia de la Torre citou a luta histórica dos negros para sobreviverem num país racista. - Foto: Felipe Farias

Durante sua fala, a secretária Márcia citou a luta histórica dos negros para sobreviverem num país racista. "Parece ter vencido a barreira da invisibilidade, impulsionada pelas novas tecnologias digitais, pelas quais a experiência do racismo é compartilhada e disseminada num grau de potência nunca imaginado. Mostra-se um Brasil como ele realmente é, em toda a sua violência e seu segregacionismo, não mais com o véu da cordialidade entre diferentes, chancelado pela cultura dominante", ressaltou. 

"Através do Programa Avançar vamos investir R$ 1 milhão de reais para convênios com 20 municípios com incidência de população indígena e quilombola para acesso à água potável e à segurança alimentar e 500 mil reais para elaboração do Plano Estadual de Promoção de Igualdade Racial e Combate ao Racismo", completou Márcia.

Entre as falas dos integrantes da mesa, destaca-se, ainda, a explanação da subchefe da Casa Civil , Gabriela Cruz da Silva Lima, que traçou uma linha histórica e temporal, desde a chegada dos negros no Brasil até os dias atuais.  

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Gabriela da Silva Lima traçou uma linha histórica e temporal, desde a chegada dos negros no Brasil até os dias atuais. - Foto: Felipe Farias

Após a abertura do seminário, foi dado início ao ciclo de palestras. A doutora em educação, presidente da Associação Paradigmação (PAPS) e ex-diretora do Departamento de Direitos Humanos do Estado, vinculado à atual SICDHAS, professora Maria da Graça Gomes Paiva, trouxe para discussão o tema “Releitura do dia 13 de Maio: por uma educação antirracista”.

Na segunda palestra da tarde, a presidente da Federação da União dos Cultos Afro-Brasileiros (FUCA), Yalorixá Gislaine Canha Figueiró; e o palestrante, oficineiro e escritor, Mestre Griô Cica de Oyó, fizeram uma reflexão sob a temática “A importância do Combate à Intolerância Religiosa nas Religiões de Matriz Africanista”.

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Os palestrantes Mestre Griô Cica de Oyó, Maria da Graça Gomes Paiva e Yalorixá Gislaine Canha Figueiró. - Foto: Felipe Farias
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